
Você já ouviu (ou falou) isso aqui?
“O lead tava quente… aí sumiu.”
“A proposta tava pronta… aí ele pediu pra ‘pensar’.”
“O decisor gostou… mas o financeiro travou.”
“Meu time é bom, só falta mais lead.”
A maioria das empresas jura que isso é problema de processo.
E às vezes é.
Mas na prática, o que mata o negócio não é o CRM. É o que acontece dentro do vendedor quando ele sente pressão, rejeição, ansiedade — e começa a compensar isso com pressa, insistência, justificativa, “textão”, desconto… ou silêncio.
E aqui entra o ponto central: em vendas (especialmente complexas), inteligência emocional não é soft skill. É alavanca de performance.
Jeb Blount, autor do livro “Como supervendedores utilizam a inteligência emocional para fechar mais negócios” define inteligência emocional como a capacidade de perceber, interpretar, responder, gerenciar as próprias emoções e ainda influenciar as emoções alheias.
E ele faz um alerta direto: no mercado dominado por tecnologia, compradores querem interações humanas autênticas, e as competências interpessoais e intrapessoais viraram vantagem competitiva.
Ou seja: quanto mais automação você coloca na mesa, mais “humano” você precisa ser pra fechar.
Ao final, você poderá baixar gratuitamente o ebook: Inteligência Emocional em Vendas – O código secreto dos supervendedores para fechar mais negócios (caso seja assinante premium)
Parte 1 — Aberta (Conteúdo gratuito, mas sem migalha)
O “erro invisível” dos times que já vendem (e travam pra escalar)
Quando a empresa começa a faturar, o jogo muda. O lead não compra só por características ou recursos. Ele compra por confiança, percepção de risco, segurança política interna, medo de errar, sensação de controle.
“Comprar é humano” e “As pessoas agem pelas emoções e justificam pela lógica”.
Se o seu comercial trata decisão como planilha, ele vai perder para alguém que entende o lado emocional do “sim”.
A fórmula que explica por que vendedor bom vira vendedor travado
Um trecho que vale imprimir:
QI + IA + IT + IE = uma combinação poderosa.
- QI: inteligência inata (fixa)
- IA: conhecimento (torna o QI útil)
- IT: tecnologia (libera tempo ao automatizar tarefas de baixo valor)
- IE: lidar com emoções (amplia o impacto das outras três, porque faz você se relacionar, influenciar e persuadir)
Tradução pro mundo real: tem vendedor com ótimo QI e produto bom, mas que perde negócio porque não sustenta emocionalmente o processo.
O “lado escuro” do QI alto: gente muito racional pode destruir relacionamento sendo impulsiva, impaciente, humilhando, não ouvindo e… criando solução complexa pra problema banal.
Você já viu isso: o vendedor “gênio” que fala bonito, mas o cliente sai drenado.
Mini-case (o tipo de travamento que parece processo, mas é emoção)
Semana retrasada, num diagnóstico (bem típico de empresa que já vende), o fundador me descreveu assim:
- Pipeline cheio
- Reuniões acontecendo
- Propostas saindo
- Fechamento abaixo do esperado
- E a frase: “Os leads estão mais exigentes.”
O que a gente encontrou não foi “falta de follow-up”. Foi padrão emocional:
- vendedor sente que pode perder → acelera → fala demais
- cliente sente pressão → pede tempo → “manda por e-mail”
- vendedor sente rejeição → insiste ou some
- a negociação entra em “paralisia educada”
Esse é o ponto: emoções guiam comportamento, e comportamento define taxa de conversão.
Aqui na Estratégias em Vendas temos como regra de ouro: tecnologia serve às pessoas — não substitui relacionamento. Citando John Boyd: “Pessoas. Ideias. Tecnologia. Nessa ordem.”
E mais: vendedores que usam tecnologia bem fazem isso pra automatizar baixo valor e sobrar tempo pra interação humana e atividade estratégica de alto valor.
O ajuste que muda o jogo: “Locus de controle” no time comercial, em outras palavras “Mentalidade de dono”.
Um conceito que aparece em todo time de alta performance: locus de controle interno.
Quem tem locus interno acredita que controla ações e resultados; quem tem locus externo culpa o mercado, o lead, a sorte.
E aí vem a frase que separa amador de profissional: locus de controle interno é indicador-chave de alta inteligência emocional.
Agora a provocação:
Se o seu time passa a semana dizendo “lead ruim”, “mercado travado”, “cliente sem verba”… você não tem gargalo de copy. Você tem gargalo de maturidade emocional.
3 micro-ações pra amanhã (sem virar monge do mindfulness)
- Regra dos 30% (pra cortar ansiedade na conversa de prospecção)
Se você fala mais de 30% numa conversa de prospecção, você não está vendendo — está descarregando insegurança. A recomendação é clara: ou você faz mais perguntas, ou fecha a boca. - Pergunta de “controle” (pra puxar decisão pro terreno do cliente)
No outbound, a conversa rápida deve ser focada no negócio do cliente, conduzida com perguntas abertas.
A pergunta prática:
“O que precisa estar claro pra você dar o próximo passo com segurança?” - Tecnologia pra liberar o humano (não pra substituir o humano)
Se o vendedor está gastando energia emocional com tarefa mecânica, ele vai chegar na reunião “no osso”. Automatize ações de baixo valor pra sobrar cérebro pro que fecha.
Onde a Estratégias em Vendas entra (sem romantizar)
A EV não existe pra “dar dicas”. Existe pra botar ordem e escalar receita com previsibilidade.
Nosso ICP é empresário que já está rodando, fatura entre R$ 50 mil e R$ 500 mil/mês, tem produto validado, time, e quer escalar sem aumentar o caos.
E o posicionamento é direto: Mentoria de Implantação Comercial pra transformar estratégia em execução e faturamento real — com pele em jogo e foco em gerar caixa.
Se você leu essa parte e pensou “meu time tá exatamente nesse looping emocional”, a Parte 2 é o manual de implementação.
Parte 2 — Premium (somente para assinantes)
O Playbook de 24 horas: como transformar inteligência emocional em processo (e não em palestra)
A maioria dos gestores erra aqui: tenta “treinar emocional” com motivacional.
O caminho correto é transformar comportamento emocional em ritual operacional.
A seguir, um playbook que você consegue aplicar amanhã, mesmo com time pequeno.
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